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05 novembro, 2015

VIVA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA






Como profetizou Carlos Drummond de Andrade "Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina.

Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito. Daí continuaram torcendo. Torceram pelo nascimento do seu primeiro dente, pela primeira palavra, pelo primeiro passo. O seu primeiro dia de escola nem se fala foi a maior torcida. "

E acredite ainda tem muita gente que continua torcendo por você. Mas mesmo assim temos que tomar cuidado com os rótulos que essa torcida nos deixa, involuntariamente as pessoas ao nosso redor criam uma imagem e nos fazem reféns dela.

De tanto ouvirmos a família, os amigos, os colegas de trabalho afirmar que somos "teimosos”, "intelectuais", "introvertidos", acabamos acreditando nisso.

Desde pequenos somos ensinados a buscar a felicidade em coisas e pessoas.

A mídia lava nossas mentes com promessas de confiança inabalável após adquirirmos bens materiais: "Fique lindo com nossa marca de roupa e sinta-se confiante", "Compre este carro e sinta-se bem", "Beba nossa bebida e tenha todo o sucesso com o sexo oposto", "Fume nosso cigarro e sinta-se poderoso", etc.

Desta forma toda a nossa "confiança" vem de fora e não de dentro. Ficamos dependentes de coisas e pessoas para nos sentir bem. E isso gera uma vida de frustração, pois nunca estamos felizes com nossa própria imagem. Sempre queremos mais e mais.

A tendência da mente comum é ir para fora. Todas suas ambições e interesses estão dirigidos para as coisas externas, mas por mais que ela possa ganhar materialmente, existe sempre algo que está faltando para fazer sua felicidade completa. Tome por exemplo à vida de Alexandre, o Grande. O mundo nunca conheceu outro conquistador como ele, mesmo assim dentro dele permanecia algo não conquistado e isto freqüentemente o atormentava, mesmo não havendo nenhuma causa externa para infelicidade.

Identifique seus próprios valores. O que pensamos a nosso respeito tem mais a ver com o que os outros pensam de nós do que com um processo espontâneo de autoconhecimento. Não podemos aceitar isso, somos donos de nosso próprio destino.

Gostar de si mesmo lembra um pomar, se não cuidar, não dá frutos. Embora todos nós tenhamos um potencial enorme para realizar coisas e alcançar a felicidade, sentimos que não "merecemos" a nossa fatia. Por quê? Porque precisamos aprender a ter mais amor-próprio e autoconfiança

Luiz Fernando Veríssimo uma vez disse..."Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando... Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu...”.

Portanto, acredite em si mesmo. Você é tão bom, tão capaz e tão iluminado quanto às pessoas que você admira. Não há nenhuma diferença! Saiba aprender com os bons exemplos e principalmente com as pessoas que você considera especiais, mas acima de tudo acredite sempre em si mesmo, jamais se torne um dependente.


Não há nenhum benefício em se transformar apenas em uma cópia ou sombra de outra pessoa, ficar sem luz própria. Isso é renunciar a si mesmo. Cada um precisa viver a sua própria história individual.

(AUTOR- DESCONHECIDO)

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