Uma mulher carente é presa fácil para a exploração afetiva.Aceita qualquer migalha, entrega tudo o que é, dá tudo o que tem, exige pouco, envolve-se com quem afaga o seu ego, mesmo que a pessoa não preste, e ela saiba disso.
"Ela é digna de amor, mas não se julga capaz de ser amada e isso se torna uma meta, uma obsessão. O senhorio das emoções tem a posse, o domínio, a ação e a propriedade dela, porque festejou o ego da mulher carente. Sente-se tão sozinha que não rejeita qualquer estímulo que recebe, por mínimo ou irreal que seja. Acata ordens sem pestanejar, não sabe discutir suas vontades e direitos, não se insurge contra desmandos, acredita em mentiras, não se desvencilha de quem a humilha, não vira as costas para relacionamentos maus e perde o discernimento. A mulher carente ama demais os outros por amar pouco a si mesma. Não compartilha, acha que basta se dar para ter o outro. Muda o comportamento em função dos outros, a quem pechincha atenção e amor, mesmo que não seja verdadeiro ou que seja pouco. São as mulheres carentes as principais vítimas de amores virtuais, que começam em salas de bate-papo na internet e terminam em crime. Mulheres estão morrendo não porque existe a internet, mas porque são vítimas de suas carências. É o que as faz desprezarem o perigo de envolvimento com homens de todo tipo. A carência é o que as leva a aceitarem propostas que escapam ao bom senso. Dizem “sim” ao abuso sexual e à exploração de suas emoções. Não combatem a desordem que os homens, a quem se servem por carência, trazem às suas vidas."
A internet serve como meio de aproximar as pessoas, mas não torna mais fáceis nem mais sinceros os relacionamentos. Não se pode desconsiderar os perigos que envolvem relações com pessoas desconhecidas, ao menos até se conhecerem melhor, à luz do dia e da realidade. Não se pode dizer “não” à vida em nome do amor, irreal ou não.
"Nenhum homem do mundo vale a vida de uma mulher, por mais apaixonante que ele seja, por mais apaixonada que ela esteja.Que o amor pelo outro não seja maior do que o amor que se cultiva pela própria vida. Que a carência não justifique riscos que devem e podem ser evitados. Que o amor das mulheres por si mesmas seja forte o bastante para não crer no que não é real."(*) Crônica publicada em 17/3/2007 no jornal A Razão
Podemos muito bem sermos sonhadoras e afins, mais é preciso ter noção do perigo e despertar para o que a realidade nos mostra. Deus lhe abençoe.
( autor desconhecido)
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